quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
EU ME AMO!!!!
"Queria aproveitar para fazer um elogio a mim, sim, a mim mesma LIVIA BRAGA, chega de me detonar. (...)
Queria te dizer que, apesar de você se sentir imensamente sozinha de vez em quando, eu sou milhares, e todas essas milhares te acham a melhor mulher do mundo.Queria bater palmas pra todas as vezes em que você sacrificou o que você mais amava em nome de seguir a diante com o teu fígado e todas as vezes em que você ficou pequenininha para que ficar grande fosse ainda maior. Obrigada por nunca ter fugido de mim, obrigada por ter me encontrado, obrigada por estar aqui. (...) Ah, e tem mais: você é bonita,charmosa, elegânte, sensual, etc,etc,etc mas o resto é um arraso !."
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
A ESPOSA TROFÉU
Maria Helena era uma mulher bonita e elegante.Tinha cerca de cinquenta anos,mas aparentava
ter dez anos a menos,graças as aplicações de botox,duas lipoaspirações,uma plástica nos seios
e drenagem linfática toda semana e credidatava seu tempo a yoga.
O marido de Maria Helena era um executivo do alto escalão de uma grande multinacional.Homem,
inteligente agressivo nos negócios,elegante e cosmopolita.Cultivava um gosto por coisas cara e
exclusivas.Havia adquirido recentemente um carrão importado,com tração nas quatro rodas,para
aventuras radicais..Não gostava,porém,de sujar seus sapatos italianos de lama.Ultimamente sua
paixão era uma tv de plasma de sessenta polegadas.
Maria Helena não tinha do que se queixar.Morava em uma bela casa,em um condomínio de luxo.
Tinha dinheiro para gastar como desejasse,tempo livre para desfrutar,pois,seus filhos já eram a-
dultos e independentes,e quase nenhuma preocupaçao,a não ser a empregada que vivia faltando.
Sua rotina era acordar de manhã,tomar café e encontrar seu personal trainner para uma sessão
de pilates.
Tomava um banho de ervas aromáticas,passava uma hora se maqueando e se vestindo e saia pa
ra o almoço com as amigas,em algum restaurante de alta gastronomia,após o quê,lançava-se ás
compras no circuito de lojas caras da cidade.A noite,cansada,comentava sua agenda com o mari-
do que,por saber de cór e salteado o cronograma da mulher,fingia escutar,pensando,na verdade
sobre números,percentagens e na lúbrica tv de plasma,terrivelmente irressitível.
Maria Helena andava cansada de seu dia-a-dia.Não sabia se era tédio,o vazio ou se estava fican-
do velha.Até ensaiara um trabalho voluntário em algumas obras sociais,mas a verdade é que tudo
parecia muito visto,revisto,revisado e reciclado.As massagens já não lhe tiravam o peso do corpo,
a conversa das amigas já pareciam um disco arranhado,as compras já nao rendiam outra coisa além de um entulho de roupas e sapatos que raramente usava.
Em umas de sua perigrinações pelos locais descolados da cidade,acabou achando se por engano
em uma palestra de filosofia que se desenrolava no Conjunto Nacional,na badalada livraria Saraiva.Chamou lhe atençao,á primeira vista,a vistosa écharpe,em volta do pescoço de um palestrante mas,logo seus ouvidos passaram a captar o alcance das palavras proferidas,até então desconhecidas:fenomenologia,existêncialismo,Heidegger,Jean Paul Sartre,angústia,consciência,liberdade,o nada.Subitamente Maria Helena sentiu se ilumidada,tocada por uma luz brilhante e maravilhosa.Tudo então passou a fazer sentido,ou,não afazer sentindo algum,conforme o tal método dialético que ouvira.Chegou em casa decidida:queria estudar filosofia.
- Mas...Maria Helena meu bem...Filosofia? Por que não pintura em porcelanas ou criação de orquídeas?
-Você não me entende.É um escravo da própria ignorância.
O marido achou que aquilo,talvez,fosse um mero capricho da mulher.Loho ela se cansaria da novidade e voltaria a ser a velha e boa mulherzinha,a socialite anfitriã,que exibia,orgulho,como
um troféu,uma extensão de seu própiro status.
As amigas achavam que aquilo devia ser culpa da menopausa.
-Querida,conheço um ótimo endocrinologista,que vai te recomendar um tratamento ultra moderno.Nada daquelas velhas reposições hormonais.
Mas,você não entende.Eu quero respostas para os grandes questionamentos da vida.Qual a razão de nossa existência?O que é justiça? Para onde iremos? O que é ser feliz?
As amigas olhavam com cara de espanto.Maria Helena devia estar ficando louca.Elas irim fazer compras na DASLU oras!!!Aquilo sim era felicidade.
Maria Helena começou seus estudos,assistindo a um ciclo de paleatras.Depois,onde houvesse um curso,em encontro,um debate sobre o tema,lá estava ela.Jogou foras as revistas de fofocas
e o livros de auto-ajuda,e recheou a estante com Platão,Sócrates,São Tomas de Aquino,Liebniz,Spinoza,Kant,Sartre,Nietzsche e Marilena de Chauí.
Maria Helena desenvolveu um pensamento crítico,de tal forma,que passou a incomodar o marido.
Aquilo estava acabando com seu casamento!O que iriam dizer os amigos do casal? Esse negócio de filosofia é pra intelectual pobre.Ou seria um intelectual pobre?Até ele já estava filosofando!!
-Sinceramente se você não parar com esta idéia,eu vou para casa de mamâe!!! E levo minha tv de plasma junto comigo.
Mas,a mulher bateu o pé,Queri mais,muito mais.Estava decidica a encarar uma faculdade.Quem sabe até uma pós-graduaçao?E a reação dos amigos surpreendeu.Batiam em suas costas dizendo."Cara,vovê ter sorte em ter uma mulher que não só pensa em roupas esapatos.
Em su primeiro dia de aula na faculdade,Maria Helana estava eufórica.Jamais havia sido invadida de um sentimento de orgulho como aquele.Sentada na carteira da frente,observou a grande Marilena de Chuauí entrar na sala.Ao aproximar se de Maria Helena,a professora lançou um orlhar de cobiça sobre a bolsa Luís Vuitton da aluna e disse,baixinho para ninguém perceber:"Nossa!!!Sua bolsa é tudo!!! Maria Helana orgulhosa em poder exibir seus conhecimentos filosóficos,replicou:
-Essa bolsa é o nada!!!
Por:Luiz Carlos Gonçalves Da Silva.
ter dez anos a menos,graças as aplicações de botox,duas lipoaspirações,uma plástica nos seios
e drenagem linfática toda semana e credidatava seu tempo a yoga.
O marido de Maria Helena era um executivo do alto escalão de uma grande multinacional.Homem,
inteligente agressivo nos negócios,elegante e cosmopolita.Cultivava um gosto por coisas cara e
exclusivas.Havia adquirido recentemente um carrão importado,com tração nas quatro rodas,para
aventuras radicais..Não gostava,porém,de sujar seus sapatos italianos de lama.Ultimamente sua
paixão era uma tv de plasma de sessenta polegadas.
Maria Helena não tinha do que se queixar.Morava em uma bela casa,em um condomínio de luxo.
Tinha dinheiro para gastar como desejasse,tempo livre para desfrutar,pois,seus filhos já eram a-
dultos e independentes,e quase nenhuma preocupaçao,a não ser a empregada que vivia faltando.
Sua rotina era acordar de manhã,tomar café e encontrar seu personal trainner para uma sessão
de pilates.
Tomava um banho de ervas aromáticas,passava uma hora se maqueando e se vestindo e saia pa
ra o almoço com as amigas,em algum restaurante de alta gastronomia,após o quê,lançava-se ás
compras no circuito de lojas caras da cidade.A noite,cansada,comentava sua agenda com o mari-
do que,por saber de cór e salteado o cronograma da mulher,fingia escutar,pensando,na verdade
sobre números,percentagens e na lúbrica tv de plasma,terrivelmente irressitível.
Maria Helena andava cansada de seu dia-a-dia.Não sabia se era tédio,o vazio ou se estava fican-
do velha.Até ensaiara um trabalho voluntário em algumas obras sociais,mas a verdade é que tudo
parecia muito visto,revisto,revisado e reciclado.As massagens já não lhe tiravam o peso do corpo,
a conversa das amigas já pareciam um disco arranhado,as compras já nao rendiam outra coisa além de um entulho de roupas e sapatos que raramente usava.
Em umas de sua perigrinações pelos locais descolados da cidade,acabou achando se por engano
em uma palestra de filosofia que se desenrolava no Conjunto Nacional,na badalada livraria Saraiva.Chamou lhe atençao,á primeira vista,a vistosa écharpe,em volta do pescoço de um palestrante mas,logo seus ouvidos passaram a captar o alcance das palavras proferidas,até então desconhecidas:fenomenologia,existêncialismo,Heidegger,Jean Paul Sartre,angústia,consciência,liberdade,o nada.Subitamente Maria Helena sentiu se ilumidada,tocada por uma luz brilhante e maravilhosa.Tudo então passou a fazer sentido,ou,não afazer sentindo algum,conforme o tal método dialético que ouvira.Chegou em casa decidida:queria estudar filosofia.
- Mas...Maria Helena meu bem...Filosofia? Por que não pintura em porcelanas ou criação de orquídeas?
-Você não me entende.É um escravo da própria ignorância.
O marido achou que aquilo,talvez,fosse um mero capricho da mulher.Loho ela se cansaria da novidade e voltaria a ser a velha e boa mulherzinha,a socialite anfitriã,que exibia,orgulho,como
um troféu,uma extensão de seu própiro status.
As amigas achavam que aquilo devia ser culpa da menopausa.
-Querida,conheço um ótimo endocrinologista,que vai te recomendar um tratamento ultra moderno.Nada daquelas velhas reposições hormonais.
Mas,você não entende.Eu quero respostas para os grandes questionamentos da vida.Qual a razão de nossa existência?O que é justiça? Para onde iremos? O que é ser feliz?
As amigas olhavam com cara de espanto.Maria Helena devia estar ficando louca.Elas irim fazer compras na DASLU oras!!!Aquilo sim era felicidade.
Maria Helena começou seus estudos,assistindo a um ciclo de paleatras.Depois,onde houvesse um curso,em encontro,um debate sobre o tema,lá estava ela.Jogou foras as revistas de fofocas
e o livros de auto-ajuda,e recheou a estante com Platão,Sócrates,São Tomas de Aquino,Liebniz,Spinoza,Kant,Sartre,Nietzsche e Marilena de Chauí.
Maria Helena desenvolveu um pensamento crítico,de tal forma,que passou a incomodar o marido.
Aquilo estava acabando com seu casamento!O que iriam dizer os amigos do casal? Esse negócio de filosofia é pra intelectual pobre.Ou seria um intelectual pobre?Até ele já estava filosofando!!
-Sinceramente se você não parar com esta idéia,eu vou para casa de mamâe!!! E levo minha tv de plasma junto comigo.
Mas,a mulher bateu o pé,Queri mais,muito mais.Estava decidica a encarar uma faculdade.Quem sabe até uma pós-graduaçao?E a reação dos amigos surpreendeu.Batiam em suas costas dizendo."Cara,vovê ter sorte em ter uma mulher que não só pensa em roupas esapatos.
Em su primeiro dia de aula na faculdade,Maria Helana estava eufórica.Jamais havia sido invadida de um sentimento de orgulho como aquele.Sentada na carteira da frente,observou a grande Marilena de Chuauí entrar na sala.Ao aproximar se de Maria Helena,a professora lançou um orlhar de cobiça sobre a bolsa Luís Vuitton da aluna e disse,baixinho para ninguém perceber:"Nossa!!!Sua bolsa é tudo!!! Maria Helana orgulhosa em poder exibir seus conhecimentos filosóficos,replicou:
-Essa bolsa é o nada!!!
Por:Luiz Carlos Gonçalves Da Silva.
UM DIÁLOGO COM DEUS
Luiz - Deus, Você pode me ajudar? Sinto-me fraco, e não posso resolver meus problemas. Eu preciso de Você em minha vida.
Deus - Primeiramente, você não precisa de mim, você precisa de alguém pra resolver seus problemas, eu não te ajudo porque criei todos os seres humanos para viverem sem minha intervenção, mas vi que algo deu errado.
Luiz - Talvez, para nos ouvirmos Você queira que a gente siga uma religião, não é?
Deus - Não seja tolo, homem!!! Eu não gosto de religiões porque a maioria das pessoas seguem religiões somente para tentar ir para o céu e conseguirem alguns milagres. Eles fingem serem bons somente para barganhar Comigo, você pode Me entender?
Luiz - Poderia me dizer qual religião você seguiria na Terra?
Deus - Nenhuma. A propósito, Eu seria ateu, os ateus fazem suas bondades sem tentar barganhar Comigo, eles não acreditam em céus ou milagres e eles não Me incomodam o tempo todo. Por isso, eles correm o risco de irem para o céu, suas ações são reais e é isso o que Eu quero.
Luiz - É verdade que Você nos criou a sua Imagem e Semelhança?
Deus - Infelizmente Eu fiz isso. Agora tenho que pagar Meu preço pelo Meu maior erro.
Luiz - Deus, está arrependido de nos criar?
Deus - Sim, às vezes Me sinto assim, quando a Terra foi criada por Mim, tudo era perfeito, mas não havia ninguém para admirar Minha criação e Me agradecer, então, Senti uma terrível solidão, essa solidão Me fez criar a raça humana e paguei um grande preço por isso.
Luiz - Obrigado, Senhor, por falar comigo.
Deus - Não há de quê, e não se esqueça que você é o único responsável pelo seus atos, e não tente Me encontrar em religiões. Igrejas são lugares onde pessoas deseperadas tentam descarregar suas culpas e conseguirem milagres. Você Me encontrará no coração de pessoas de boa vontade, Eu estou com os justos.
Deus - Luiz, Posso te pedir uma coisa?
Luiz - Claro, meu Senhor! O que Você quer de mim?
Deus - A próxima vez que você tentar falar Comigo, por favor não use o banheiro. Não é o lugar certo para uma conversa e por favor, escreva nosso diálogo para seus amigos lerem e pensarem a respeito das Minhas palavras.
Escrito por Luiz Carlos G da Silva.
Deus - Primeiramente, você não precisa de mim, você precisa de alguém pra resolver seus problemas, eu não te ajudo porque criei todos os seres humanos para viverem sem minha intervenção, mas vi que algo deu errado.
Luiz - Talvez, para nos ouvirmos Você queira que a gente siga uma religião, não é?
Deus - Não seja tolo, homem!!! Eu não gosto de religiões porque a maioria das pessoas seguem religiões somente para tentar ir para o céu e conseguirem alguns milagres. Eles fingem serem bons somente para barganhar Comigo, você pode Me entender?
Luiz - Poderia me dizer qual religião você seguiria na Terra?
Deus - Nenhuma. A propósito, Eu seria ateu, os ateus fazem suas bondades sem tentar barganhar Comigo, eles não acreditam em céus ou milagres e eles não Me incomodam o tempo todo. Por isso, eles correm o risco de irem para o céu, suas ações são reais e é isso o que Eu quero.
Luiz - É verdade que Você nos criou a sua Imagem e Semelhança?
Deus - Infelizmente Eu fiz isso. Agora tenho que pagar Meu preço pelo Meu maior erro.
Luiz - Deus, está arrependido de nos criar?
Deus - Sim, às vezes Me sinto assim, quando a Terra foi criada por Mim, tudo era perfeito, mas não havia ninguém para admirar Minha criação e Me agradecer, então, Senti uma terrível solidão, essa solidão Me fez criar a raça humana e paguei um grande preço por isso.
Luiz - Obrigado, Senhor, por falar comigo.
Deus - Não há de quê, e não se esqueça que você é o único responsável pelo seus atos, e não tente Me encontrar em religiões. Igrejas são lugares onde pessoas deseperadas tentam descarregar suas culpas e conseguirem milagres. Você Me encontrará no coração de pessoas de boa vontade, Eu estou com os justos.
Deus - Luiz, Posso te pedir uma coisa?
Luiz - Claro, meu Senhor! O que Você quer de mim?
Deus - A próxima vez que você tentar falar Comigo, por favor não use o banheiro. Não é o lugar certo para uma conversa e por favor, escreva nosso diálogo para seus amigos lerem e pensarem a respeito das Minhas palavras.
Escrito por Luiz Carlos G da Silva.
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